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1.
Rev. AMRIGS ; 66(3)jul.-set. 2022.
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-1425051

ABSTRACT

Introdução: De acordo com as culturas mais antigas, a luz da lua é responsável pela fertilidade da terra e concepção dos animais, estendendo esse entendimento ao organismo materno. Este trabalho teve como objetivo analisar a ocorrência de trabalho de parto e ruptura prematura de membranas ovulares nas diferentes fases da lua e em suas mudanças. Métodos: Amostra composta por gestantes admitidas em um hospital do sul de Santa Catarina por trabalho de parto ou ruptura prematura de membranas ovulares, no ano de 2018, baseado em informações obtidas pela análise de prontuários. Resultados: Houve discreto aumento do número de partos na lua nova (19,2%) e mudança para lua nova (11,7%), porém sem significância estatística. Motivo de internação, via de parto e paridade não estiveram associados à lua e suas mudanças de fase. Não se observou relação entre meses do ano e motivo de internação. Conclusão: Verificou-se que a lua e suas mudanças de fase não denotaram um maior número de admissões hospitalares por trabalho de parto ou ruptura prematura de membranas ovulares, contrariando a crença popular.


Introduction: According to ancient cultures, the moonlight is responsible for the fertility of the earth and the conception of animals, extending this understanding to the maternal organism. This study aimed to analyze the occurrence of labor and premature rupture of ovular membranes in different phases of the moon and its changes. Methods: The sample was composed of pregnant women admitted to a hospital in southern Santa Catarina for labor or premature rupture of ovular membranes in 2018, based on information obtained by analyzing medical records. Results: There was a slight increase in the number of deliveries during the new moon (19.2%) and a change to the new moon (11.7%) but without statistical significance. Reason for hospitalization, mode of delivery, and parity were not associated with the moon and its phase changes. No relationship was observed between the months of the year and the reason for hospitalization. Conclusion: It was verified that the moon and its phase changes did not denote a higher number of hospital admissions for labor or premature rupture of ovular membranes, contrary to popular belief.


Subject(s)
Parturition , Pregnant Women
2.
ABCS health sci ; 46: e021309, 09 fev. 2021.
Article in English | LILACS | ID: biblio-1349415

ABSTRACT

INTRODUCTION: Premature rupture of membranes remains a challenge for professionals due to the high rates of maternal and neonatal morbidity and mortality, mainly related to complications resulting from prematurity. OBJECTIVE: To analyze the scientific production about premature rupture of membranes in pregnancies above 28 weeks and below 34 weeks. METHODS: Integrative literature review carried out in the Lilacs, SciELO, Medline and Cochrane Library databases, between 2014 and 2018, in Portuguese, English and Spanish, including original articles, available in full online, with free access, that addressed the study theme, using the keywords "premature rupture of ovular membranes", "premature labor" and "pregnancy complications" combined using the Boolean operators "AND" and "OR". RESULTS: Fourteen studies were included. It was possible to highlight the main recommendations regarding preterm premature rupture of membranes, divided into six categories for discussion, namely: indications for expectant management and delivery induction, prophylactic antibiotic therapy, prenatal corticosteroids, use of tocolytics, recommendations regarding the use of magnesium sulfate and amniocentesis. CONCLUSION: It was identified that expectant management is the ideal approach, with constant monitoring of the pregnant woman and the fetus, in addition to the administration of prophylactic antibiotics and prenatal corticosteroids, in the face of premature rupture of membranes in pregnancies between 28 and 34 weeks in order to provide the best maternal and perinatal results, guiding health professionals to evidence-based practice.


INTRODUÇÃO: A ruptura prematura de membranas continua a ser um desafio para os profissionais devido às altas taxas de morbimortalidade materna e neonatal, relacionada principalmente às complicações decorrentes da prematuridade. OBJETIVO: Analisar a produção científica acerca das evidências frente a ruptura prematura de membranas em gestações acima de 28 semanas e abaixo de 34 semanas. MÉTODOS: Revisão integrativa da literatura realizada nas bases de dados Lilacs, SciELO, Medline e Cochrane Library, entre 2014-2018, em português, inglês e espanhol, incluídos artigos originais, disponíveis completos online, com acesso livre, que abordassem a temática do estudo, utilizando os descritores "ruptura prematura de membranas ovulares", "trabalho de parto prematuro" e "complicações na gravidez" combinados por meio dos operadores booleanos "AND" e "OR". RESULTADOS: Foram incluídos 14 estudos, nos quais foi possível evidenciar as principais recomendações frente a ruptura prematura de membranas fetais pré-termo, divididos em seis categorias para discussão, sendo elas: indicações para o manejo expectante e indução do parto, antibioticoterapia profilática, corticosteroides pré-natais, uso de tocolíticos, recomendações quanto ao uso de sulfato de magnésio e realização de amniocentese. CONCLUSÃO: O estudo possibilitou identificar que o manejo expectante é a conduta ideal, com monitorização constante da gestante e do feto, além da administração de antibióticos profiláticos e corticosteroides pré-natais, frente a ruptura prematura de membranas em gestações entre 28 e 34 semanas a fim de proporcionar os melhores resultados maternos e perinatais, guiando os profissionais da saúde para uma prática baseada em evidências.


Subject(s)
Humans , Female , Pregnancy , Fetal Membranes, Premature Rupture , Obstetric Labor, Premature , Tocolysis , Adrenal Cortex Hormones , Antibiotic Prophylaxis , Watchful Waiting , Amniocentesis , Labor, Induced , Magnesium Sulfate
3.
Rev. bras. ginecol. obstet ; 42(1): 51-60, Jan. 2020.
Article in English | LILACS | ID: biblio-1092631

ABSTRACT

Abstract Pretermbirth is amajormaternal complication that has a great impact on perinatal and neonatal health, with consequences suffered during childhood and adulthood. Little is known about its etiology and development, resulting in poor screening, prediction and preventive methods. The present integrative review discusses the current knowledge regarding some risk factors for preterm birth, the differences between screening and prediction methods, the limitations of some current preventive interventions, the importance of applying standardized concepts for exposures and outcomes, and why it is important to develop more accurate and reproducible methods to predict preterm birth. In addition, the authors introduce the concept of metabolomics and the technology involved in this technique, and discuss about how it has become a promising approach to identify biomarkers for spontaneous preterm birth.


Resumo Parto prematuro é uma complicação obstétrica de grande impacto para saúde perinatal e neonatal, tendo consequências tambémpara a infância e a vida adulta. Pouco se sabe sobre sua etiologia e fatores determinantes, o que limita osmétodos de rastreamento, predição e prevenção. Esta revisão integrativa traz a discussão sobre o conhecimento atual sobre fatores de risco para parto prematuro espontâneo, as diferenças entre métodos de rastreamento e predição, as limitações das atuais intervenções preventivas, a importância de se aplicar conceitos padronizados para exposição e desfecho na investigação de parto prematuro espontâneo, e porque é importante desenvolver métodos precisos e reprodutíveis para predizer o parto prematuro. Por fim, introduzimos o conceito demetabolômica e da tecnologia envolvida nessa técnica, e discutimos como ela tem se mostrado uma abordagem prosmissora para identificar biomarcadores associados ao parto prematuro espontâneo.


Subject(s)
Humans , Female , Pregnancy , Infant, Newborn , Prenatal Diagnosis , Premature Birth , Biomarkers , Metabolomics
4.
DST j. bras. doenças sex. transm ; 30(3): 102-106, 30-09-2018.
Article in English | LILACS | ID: biblio-1121512

ABSTRACT

Introduction: Premature rupture of membranes (PROM) is a condition that affects 8­10% of all pregnancies, and contributes with 20­40% of preterm deliveries. Evidence shows that changes in the vaginal microbiota may also have a favorable impact on the decrease in the prevalence of PROM, and that expectant treatment may be an appropriate approach to reduce morbidity in these cases. Objective: To investigate whether the use of probiotics in pregnant women with premature rupture of ovary membranes improves the maternal and perinatal outcome. Methods: This is a systematic review, developed from articles published between January 2001 and August 2018, which justify the use of probiotics in pregnant women with PROMto improve maternal and perinatal outcome. Results: Some studies have shown a potential role of probiotics in modulating vaginal bacterial communities, reducing rates of cesarean section and PROM, and increasing the latency and weight of newborns in pregnant women with PROM. However, in other studies, there was no confirmation of changes in the vaginal microbiota from the use of oral probiotics. Conclusion: There are benefits in the administration of probiotics to the mother-fetus binomial. However, there are still doubts about routes of administration, choice of strains and period of use. More studies are necessary to settle them.


Introdução: A rotura prematura de membranas ovulares é uma condição que afeta 8­10% de todas as gestações e contribui com 20­40% dos partos prematuros. Evidências mostram que mudanças na microbiota vaginal podem ter impacto favorável na diminuição de sua prevalência, e o tratamento expectante pode ser uma abordagem adequada para reduzir a morbidade nesses casos. Objetivo: Investigar se o uso de probióticos em gestantes com rotura prematura de membranas ovulares melhora o desfecho materno e perinatal. Métodos: Trata-se de uma revisão sistemática desenvolvida com base em artigos publicados no período de janeiro de 2001 a agosto de 2018, que justificam o uso de probióticos em gestantes com rotura prematura de membranas ovulares para melhorar o desfecho materno e perinatal. Resultados: Alguns estudos mostraram potencial atuação dos probióticos em modular comunidades bacterianas vaginais, em reduzir taxas de cesarianas e rotura prematura de membranas ovulares, além de aumentar o período de latência e peso do recém-nascido de gestantes com esse quadro. Porém, em outros trabalhos, não houve confirmação de mudanças na microbiota vaginal pelo uso de probióticos orais. Conclusão: Há benefícios na administração dos probióticos sobre o binômio mãe-feto, contudo ainda há dúvidas sobre vias de administração, sobre escolha das cepas e sobre tempo de uso. Mais estudos precisam ser realizados para dirimi-las.


Subject(s)
Humans , Infant, Premature , Probiotics , Pregnant Women , Cesarean Section , Fetus , Microbiota
5.
Femina ; 46(1): 48-53, 29/02/2018.
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-1050100

ABSTRACT

A rotura prematura de membranas (RPM) é conceituada como corioamniorrexe espontânea que ocorre antes do início do trabalho de parto, independentemente da idade gestacional. Ocorre, aproximadamente, em 10% das gestações. A maioria dos casos incide em pacientes de termo e 2-3% dos casos em gestações pré-termo. Seu diagnóstico, em 90% das vezes, é clínico. Em relação às condutas, a intenção é reduzir ao máximo os prejuízos para o binômio materno-fetal, mas essa é uma tarefa complicada e que ainda suscita muitas discussões. Prioriza-se a interrupção da gestação na presença de corioamnionite ou sofrimento fetal. Na ausência destes, as condutas devem ser individualizadas de acordo com a idade gestacional, levando em conta o uso de corticoterapia e neuroprofilaxia com sulfato de magnésio.(AU)


Premature membranes rupture (PMR) is conceptualized as spontaneous chorioamniorrex that occurs before labor begins, regardless of gestational age. It occurs in approximately 10% of pregnancies. The majority of cases are in term pregnancies patients and 2-3% of cases in preterm pregnancies. The diagnosis is predominantly clinical (about 90%). In relation to the management, the intention is to reduce to the maximum the losses to the maternal-fetal binomial, but this is a complicated task and that still raises many discussions. Discontinuation of gestation is prioritized in the presence of chorioamnionitis or fetal distress. In the absence of these, the management should be individualized according to gestational age, taking into account the use of corticosteroids and neuroprophylaxis with magnesium sulfat.(AU)


Subject(s)
Humans , Female , Pregnancy , Infant, Newborn , Fetal Membranes, Premature Rupture/diagnosis , Fetal Membranes, Premature Rupture/drug therapy , Fetal Membranes, Premature Rupture/therapy , Pregnancy Complications , Betamethasone/therapeutic use , Risk Factors , Magnesium Sulfate/therapeutic use , Anti-Bacterial Agents/therapeutic use
6.
Rev. bras. ginecol. obstet ; 39(7): 317-321, July 2017. tab
Article in English | LILACS | ID: biblio-898879

ABSTRACT

Abstract Purpose This study aimed to evaluate and validate the qualitative human chorionic gonadotropin β subunit (β-hCG) test of the vaginal fluid washings of pregnant women with premature rupture of fetal membranes (PROM). Methods Cross-sectional study of pregnant women between gestational weeks 24 and 39 who underwent consultations in one of our institutions. They were divided into two groups: group A (pregnant women clinically diagnosed with PROM) and group B (pregnant women without loss of amniotic liquid). The patients were subjected to a vaginal fluid washing with 3 mL of saline solution, which was aspirated subsequently with the same syringe. The solution was immediately sent to the laboratory to perform the vaginal β-hCG test with cut-off points of 10 mIU/mL (β-hCG-10) and/or 25 mIU/mL (β-hCG-25). Results The β-hCG-10 test of the vaginal secretion was performed in 128 cases. The chi-squared test with Yates' correction showed a statistically significant difference between the 2 groups (p = 0.0225). The sensibility, specificity, positive predictive value (PPV), negative predictive value (NPV), and accuracy parameters were 77.1%, 43.6%, 52.3%; 70.4%; and 58.6% respectively. The β-hCG-25 test of the vaginal washing was performed in 49 cases. The analysis by Fisher's exact test showed a statistically significant difference between the groups (p = 0.0175). The sensibility, specificity, PPV, NPV, and accuracy parameters were 44.4%, 87.1%, 66.6%; 72.9%; and 71.4% respectively. Conclusions The β-hCG-25 test showed better accuracy for the diagnosis of PROM, and can corroborate the early diagnosis of PROM because it is a simple and quick exam.


Resumo Objetivo Este estudo objetivou validar o exame qualitativo da subunidade β da gonadotrofina coriônica humana (β-hCG) em lavado vaginal de gestantes com ruptura prematura de membranas (RPM) fetais. Métodos Estudo transversal de gestantes com 24 a 39 semanas atendidas em um hospital de Maringá divididas em 2 grupos: grupo A (clinicamente diagnosticadas com RPM) e grupo B (gestantes sem perda de liquido amniótico). As pacientes foram submetidas a lavado vaginal com 3 mL de soro fisiológico, que logo em seguida foi aspirado de volta na mesma seringa e imediatamente enviado ao laboratório para a realização do exame de β-hCG vaginal com pontos de corte de 10 mIU/mL (β-hCG-10) e/ ou 25 mIU/mL (β-hCG-25). Resultados O teste de β-hCG-10 na secreção vaginal foi realizado em 128 casos, e o teste do qui-quadrado com correção de Yates mostrou diferença significante entre os dois grupos (p = 0,0225). Os parâmetros de sensibilidade, especificidade, valor preditivo positivo (VPP), valor preditivo negativo (VPN) e acurácia foram respectivamente 77,1%; 43,6%; 52,3%; 70,4%; e 58,6%. O teste de β-hCG-25 na secreção vaginal foi realizado em 49 casos, e a análise pelo teste exato de Fisher mostrou diferença significativa entre os grupos (p = 0,0175). Os parâmetros de sensibilidade, especificidade, VPP, VPN e acurácia foram respectivamente 44,4%; 87,1%; 66,6%; 72,9%; e 71,4%. Conclusões O β-hCG-25 apresentou melhor acurácia para o diagnóstico de RPM, e pode corroborar o diagnóstico precoce de RPM por se tratar de um exame simples e rápido.


Subject(s)
Fetal Membranes, Premature Rupture/diagnosis , Chorionic Gonadotropin, beta Subunit, Human/analysis , Vagina/surgery , Cross-Sectional Studies , Prospective Studies , Early Diagnosis , Therapeutic Irrigation
7.
Rev. Assoc. Med. Bras. (1992) ; 62(3): 269-275, May-June 2016. tab
Article in English | LILACS | ID: lil-784317

ABSTRACT

SUMMARY Objective: To determine the association between amniotic fluid index (AFI) and perinatal outcomes in preterm premature rupture of membranes (PPROM). Method: A retrospective cohort study was conducted between 2008 and 2012. 86 pregnant women were included, with a diagnosis of PPROM and gestational age from 24 to 35 weeks. Women who presented hypertensive disorders, diabetes, fetuses with birth defects and infection at admission were excluded. To determine the association between AFI and perinatal outcomes, chi-square and Fisher’s exact test were used if necessary, as well as risk ratio (RR) and 95% confidence intervals (95CI). Correlation between AFI and perinatal outcomes was determined by using simple linear regression, and AFI progression during pregnancy was analyzed by Z-test. Results: When comparing newborns presenting ultrasound with AFI<5cm and AFI>5cm, there was a higher frequency of perinatal mortality when the AFI was lower than 5 cm. However, when the oligohydramnios was diagnosed as severe (AFI<3cm), there was a higher frequency of Apgar scores less than seven at 1 minute, neonatal sepsis and early neonatal mortality compared to those presenting AFI>3cm. There was a positive correlation between AFI and gestational age at delivery, birth weight and Apgar scores at minutes 1 and 5. There was also a decrease in amniotic fluid volume with increased gestational age. Conclusion: The presence of severe oligohydramnios after PPROM contributed to a higher frequency of perinatal complications and death.


RESUMO Objetivo: determinar a associação do índice de líquido amniótico (ILA) com os resultados perinatais na rotura prematura das membranas pré-termo (RPMPT). Método: realizou-se um estudo de coorte retrospectivo, de 2008 a 2012. Foram incluídas 86 gestantes, com diagnóstico de RPMPT e idade gestacional entre a 24ª e 35ª semanas. Foram excluídas gestantes que apresentavam síndromes hipertensivas, diabetes, fetos com malformações fetais e infecção na admissão. Para determinar a associação entre ILA e desfechos perinatais, foram utilizados os testes qui-quadrado e exato de Fisher, quando pertinentes, além da razão de risco (RR) e seu intervalo de confiança a 95% (IC95%). A correlação entre ILA e desfechos perinatais foi determinada por regressão linear simples, e a evolução do ILA durante a gestação foi analisada pelo teste Z. Resultados: quando comparados os recém-nascidos que apresentavam ultrassonografia com ILA<5 cm e ILA>5 cm, observou-se maior frequência de mortalidade perinatal nos casos de ILA<5 cm. Quando o oligo-hidrâmnio, porém, era diagnosticado como grave (ILA<3 cm), observava-se maior frequência de escore de Apgar <7 no 1º minuto, sepse neonatal e mortalidade neonatal precoce em relação aos que apresentavam ILA>3 cm. Observou-se uma correlação positiva entre ILA e idade gestacional no parto, peso ao nascer e escore de Apgar no 1º e 5º minutos, além de diminuição do volume do líquido amniótico com o avançar da idade gestacional. Conclusão: a presença de oligo-hidrâmnio grave após a RPMPT contribuiu para uma maior frequência de complicações e mortalidade perinatal.


Subject(s)
Humans , Male , Pregnancy , Infant, Newborn , Adolescent , Adult , Young Adult , Fetal Membranes, Premature Rupture/physiopathology , Pregnancy Outcome , Oligohydramnios/physiopathology , Apgar Score , Pregnancy Complications , Time Factors , Birth Weight , Severity of Illness Index , Retrospective Studies , Risk Factors , Gestational Age , Perinatal Mortality , Amniotic Fluid/physiology
8.
Rev. bras. ginecol. obstet ; 36(10): 442-448, 10/2014. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-725661

ABSTRACT

OBJETIVO: Identificar os fatores obstétricos e perinatais associados à morbimortalidade perinatal em gestações que cursaram com amniorrexe prematura. MÉTODOS: Estudo transversal de base hospitalar, com dados secundários de prontuários de pacientes (n=87) que evoluíram com quadro de amniorrexe prematura com idade gestacional entre 24 e 42 semanas, definida pela ultrassonografia, e internadas no período de janeiro a abril de 2013 em uma maternidade pública no estado do Acre, região Norte do Brasil. Os dados foram submetidos à análise bivariada para seleção de variáveis que compuseram o modelo múltiplo utilizando a técnica de regressão logística de Poisson. RESULTADOS: A prevalência de morbimortalidade perinatal foi de 51,4%. Nesse total estão computados 2,3% de óbitos fetais (2 casos) e 9,2% de óbitos neonatais (8 casos). As variáveis que apresentaram associação no modelo múltiplo final com morbimortalidade foram: número de consultas de pré-natal ≥6, com razão de prevalência (RP) 0,5 e intervalo de confiança de 95% (IC95%) 0,3-0,9, idade gestacional ≥30 semanas (RP=0,6; IC95% 0,4-0,8), baixo peso ao nascer (RP=2,9; IC95% 1,5-5,4) e necessidade de ventilação mecânica (RP=3,8; IC95% 2,0-7,2). CONCLUSÃO: Observou-se elevada morbimortalidade perinatal entre casos que cursaram com amniorrexe prematura. A morbimortalidade esteve associada a fatores como menor número de consultas de pré-natal, extrema prematuridade e o baixo peso. .


PURPOSE: To identify obstetric and perinatal factors associated with perinatal morbidity and mortality in pregnancies that progressed with ruptured membranes. METHODS: A cross-sectional hospital-based study with secondary data from records of patients (n=87) that evolved with the premature rupture of membranes between 24 and 42 weeks of gestation, admitted from January to April 2013 to a public hospital in Acre State, North of Brazil. Data were subjected to bivariate analysis for selection of variables to be used in a multiple regression model according to Poisson logistic regression with robust error. RESULTS: The prevalence of perinatal morbidity-mortality was 51.4%, including a 2.3% death rate (2 cases) and a 9.2% fetal neonatal death rate (8 cases). The variables associated with mortality in the final multiple model were: number of prenatal consultations ≥6, with a prevalence ratio (PR) of 0.5 and a 95% confidence interval (95%CI) of 0.3-0.9, gestational age ≥30 weeks (PR=0.6; 95%CI 0.4-0.8), low birth weight (PR=2.9; 95%CI 1.5-5.4), and mechanical ventilation (PR=3.8; 95%CI 2.0-7.2). CONCLUSION: Perinatal morbidity and mortality were high among cases of ruptured membranes. Morbidity and mortality were associated with factors such as fewer prenatal visits, extreme prematurity and low birth weight in this group. .


Subject(s)
Adolescent , Adult , Female , Humans , Infant, Newborn , Pregnancy , Young Adult , Fetal Membranes, Premature Rupture/epidemiology , Infant, Newborn, Diseases/epidemiology , Perinatal Mortality , Cross-Sectional Studies , Hospitals, Public , Retrospective Studies
9.
Rev. bras. ginecol. obstet ; 36(7): 296-302, 29/07/2014. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-718386

ABSTRACT

OBJETIVO: Descrever os resultados perinatais na ruptura prematura das membranas pré-termo. MÉTODOS: Estudo observacional do tipo coorte retrospectivo, realizado no Instituto de Medicina Integral Prof. Fernando Figueira - IMIP, de janeiro de 2008 a dezembro de 2012. Foram incluídas 124 gestantes com ruptura prematura das membranas pré-termo, com feto único e idade gestacional <35 semanas. Gestantes com malformações fetais, síndromes hipertensivas, diabetes e diagnóstico de infecção na admissão foram excluídas. As gestantes foram internadas para realização de conduta conservadora, sendo realizada corticoterapia, antibioticoterapia e tocólise com nifepina, se necessário. Os resultados foram apresentados como distribuição de frequências e medidas de tendência central e de dispersão. RESULTADOS: Dezessete mulheres (13,7%) tinham idade gestacional menor que a 24a semana. As médias foram as seguintes: idade materna - 25,7 anos, idade gestacional no diagnóstico da ruptura prematura das membranas pré-termo - 29 semanas, índice de líquido amniótico - 3,5 cm e período de latência - 10,5 dias. A maioria das mulheres desencadeou o trabalho de parto espontâneo até a 30a semana, e a taxa de parto vaginal foi de 88,2%. A principal complicação materna foi a corioamnionite (34,7%). A sepse neonatal foi observada em 12%, e a mortalidade perinatal foi de 21,5% no grupo a partir da 24a semana e de 76,5% nas gestantes antes da 24a semana. CONCLUSÕES: Na ruptura prematura das membranas pré-termo, foi observada uma baixa frequência de morbidade e mortalidade materna, porém com altas taxas de complicações e óbito perinatais, sugerindo que outros protocolos de conduta nessas pacientes sejam estudados. .


PURPOSE: To describe the perinatal outcomes after preterm premature rupture of membranes. METHODS: A retrospective cohort study was carried out at Instituto de Medicina Integral Prof. Fernando Figueira - IMIP from January 2008 to December 2012. A total of 124 preterm premature rupture of membranes singleton pregnancies, with gestational age <35, were included in the study. Pregnant women carrying fetuses with malformations, hypertensive syndromes, diabetes, or diagnosis of infections at admission were excluded. The pregnant women were hospitalized for conservative treatment with corticosteroids, antibiotics and tocolysis with nifedipine if necessary. The results are reported as frequency distributions and measures of central tendency and dispersion. RESULTS: Seventeen patients (13.7%) had a gestational age of less than 24 weeks. Mean maternal age was 25.7 years, mean gestational age at the diagnosis of preterm premature rupture of membranes was 29 weeks, mean amniotic fluid index was 3.5 cm, and mean latency period was 10.5 days. Most patients went into spontaneous labor by the 30th week of pregnancy, and the rate of vaginal delivery was 88.2%. Chorioamnionitis was the most frequent maternal complication (34.7%). Neonatal sepsis was observed in 12% of patients, and the perinatal mortality rate was 21.5% for the group at or beyond the 24th week of gestation and 76.5% for the group with less than 24 weeks of gestational age. CONCLUSIONS: A low maternal mortality rate was observed in preterm premature rupture of membranes; however, high rates of complications and perinatal death were observed, suggesting that other conduct protocols should be studied. .


Subject(s)
Adult , Female , Humans , Infant, Newborn , Pregnancy , Fetal Membranes, Premature Rupture , Cohort Studies , Pregnancy Outcome , Retrospective Studies
10.
J. pediatr. (Rio J.) ; 90(2): 197-202, Mar-Apr/2014. tab
Article in English | LILACS | ID: lil-709805

ABSTRACT

OBJECTIVE: tthis study aimed to investigate the incidence of premature rupture of fetal membranes in preterm singleton pregnancies and its association with sociodemographic factors and maternal self-reported genitourinary infections. METHODS: this was a population-based cross-sectional study, which included all mothers of newborns of singleton deliveries that occurred in 2010, with birth weight > 500 grams, who resided in the city of Rio Grande. Women were interviewed in the two maternity hospitals. Cases were women who had lost amniotic fluid before hospitalization and whose gestational age was less than 37 weeks. Statistical analysis was performed by levels to control for confounding factors using Poisson regression. RESULTS: of the 2,244 women eligible for the study, 3.1% had preterm premature rupture of fetal membranes, which was more frequent, after adjustment, in women of lower socioeconomic status, (prevalence ratio [PR] = 1.94), with lower level of schooling (PR = 2.43), age > 29 years (PR = 2.49), and smokers (PR = 2.04). It was also associated with threatened miscarriage (PR = 1.68) and preterm labor, (PR = 3.40). There was no association with maternal urinary tract infection or presence of genital discharge. CONCLUSIONS: the outcome was more common in puerperal women with lower level of schooling, lower socioeconomic status, older, and smokers, as well as those with a history of threatened miscarriage and premature labor. These factors should be considered in the prevention, diagnosis, and therapy approach. .


OBJETIVO: o objetivo deste estudo foi verificar a ocorrência da ruptura prematura das membranas fetais pré-termo em gestações únicas e sua associação com fatores sociodemográficos maternos e infecções geniturinárias autorreferidas. MÉTODOS: estudo transversal de base populacional onde foram incluídas todas as mães dos recém-nascidos dos partos únicos ocorridos no ano de 2010, com peso ao nascer igual ou superior a 500 gramas, residentes no município. As puérperas foram entrevistadas nas duas maternidades da cidade. Foram considerados casos as gestantes que perderam líquido amniótico antes da internação hospitalar e cujo tempo de gestação fosse inferior a 37 semanas. Foi realizada análise estatística por níveis, para controle de fatores de confusão por meio da regressão de Poisson. RESULTADOS: das 2.244 mulheres elegíveis para o estudo, 3,1% apresentaram ruptura prematura das membranas fetais pré-termo, a qual foi mais frequente, após ajuste, nas mulheres de menor nível econômico, razão de prevalência (RP) de 1,94, menor escolaridade, RP de 2,43, com idade superior a 29 anos, RP de 2,49 e tabagistas, RP de 2,04. Também esteve relacionada com ameaça de aborto, RP de 1,68, e de trabalho de parto pré-termo, RP de 3,40. Não houve associação com infecção urinária materna ou presença de corrimento genital. CONCLUSÕES: o desfecho foi mais frequente nas puérperas com menor escolaridade, mais pobres, mais velhas e tabagistas, assim como naquelas com histórico de ameaça de abortamento e trabalho de parto prematuro. Estes fatores devem ser considerados na sua abordagem preventiva, diagnóstica e terapêutica. .


Subject(s)
Adult , Female , Humans , Infant, Newborn , Pregnancy , Young Adult , Female Urogenital Diseases/epidemiology , Fetal Membranes, Premature Rupture/epidemiology , Brazil/epidemiology , Cross-Sectional Studies , Female Urogenital Diseases/complications , Fetal Membranes, Premature Rupture/etiology , Maternal Age , Multivariate Analysis , Obstetric Labor, Premature , Socioeconomic Factors , Surveys and Questionnaires
11.
Rev. bras. ginecol. obstet ; 35(8): 342-348, Aug. 2013. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-688693

ABSTRACT

OBJETIVO: Determinar os desfechos maternos e perinatais em gestantes com o líquido amniótico diminuído segundo o índice de líquido amniótico (ILA). MÉTODOS: Realizou-se estudo de coorte com 176 pacientes admitidas na enfermaria de alto risco do Instituto de Medicina Integral Prof. Fernando Figueira (IMIP. O líquido amniótico foi mensurado pelo índice de líquido amniótico , sendo classificado como diminuído, quando entre 5,1 e 7,9 cm; oligohidrâmnio moderado, entre 3,1 e 5,0 cm; e grave, quando menor ou igual a 3,0 cm. Para se determinar a diferença entre os três grupos das variáveis categóricas estudadas, foram utilizados o teste de chi-quadrado e exato de Fisher, quando pertinentes, e, para as variáveis numéricas, utilizou-se o teste de Mann Whitney, em um nível de significância de 5%. RESULTADOS: As malformações fetais ocorreram mais frequentes quando o oligohidrâmnio foi grave, enquanto as síndromes hipertensivas foram associadas ao oligohidrâmnio moderado. Observou-se semelhança entre os três grupos em relação à rotura prematura das membranas e outras causas. O líquido amniótico reduzido foi encontrado com maior frequência quando a idade gestacional do diagnóstico foi ≥32ª semana. Em relação aos desfechos perinatais, a incidência de índice de Apgar <7 no 1ºe 5ºminuto do óbito perinatal, da icterícia neonatal e da hipoplasia pulmonar foi mais elevada na presença do oligohidrâmnio moderado a grave. CONCLUSÕES: As causas e os desfechos maternos e perinatais em gestantes com líquido amniótico reduzido varia em relação a sua classificação pelo ILA, estando o oligohidrâmnio grave associado aos desfechos perinatais adversos e às malformações fetais.


PURPOSE: To determine maternal and perinatal outcomes in pregnant women with low amniotic fluid, according to the amniotic fluid index (AFI). METHODS: A cohort study conducted on 176 patients admitted to the high risk ward of Instituto de Medicina Integral Prof. Fernando Figueira (IMIP), in Recife, Pernambuco, Brazil. Amniotic fluid was measured by the amniotic fluid index, and classified as low when between 5.1 and 7.9 cm, moderate oligohydramnios between 3.1 and 5.0 cm, and severe oligohydramnios when less than or equal to 3.0 cm. To determine the difference between the three groups of categorical variables studied the chi-square and Fisher exact tests were used, when applicable, and for the numerical variables the Mann-Whitney test was applied, with the level of significance set at 5%. RESULTS: Fetal malformation more frequently occurred when oligohydramnios was severe. Hypertensive disorders, however, were associated with moderate oligohydramnios. There was similarity between the three groups in relation to premature rupture of membranes and other causes. Low amniotic fluid was more frequently diagnosed when tested at the gestational age of 32 weeks or earlier. Regarding the perinatal outcomes, the incidence of Apgar score <7 in the 1st and 5th minutes, perinatal death, neonatal jaundice and pulmonary hypoplasia was higher when oligohydramnios was moderate to severe. CONCLUSIONS: Maternal and perinatal causes and outcomes in pregnant women with low amniotic fluid vary with respect to their AFI, severe oligohydramnios being associated with fetal malformation and other adverse perinatal outcomes.


Subject(s)
Adult , Female , Humans , Pregnancy , Oligohydramnios , Pregnancy Outcome , Cohort Studies , Retrospective Studies , Severity of Illness Index
12.
Rev. méd. Minas Gerais ; 21(2)abr.-jun. 2011. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-598704

ABSTRACT

O objetivo do trabalho é determinar, em relação ao oligoâmnio na Maternidade Nossa Senhora de Lourdes (MNSL), no período de 2004 a 2006, a sua prevalência, analisar algumas variáveis clínico-epidemiológicas, determinar as suas causas mais frequentes e verificar a associação com o bito fetal. O estudo é uma análise retrospectiva descritiva do tipo corte transversal. Foram selecionados 1.006 prontuários com o diagnóstico de oligoâmnio e, destes, escolhidos 690 que se adequavam aos critérios de inclusão. Foram estudadas variáveis quanto a: idade materna, idade gestacional na admissão, número de gestações, tempo de internamento, causa do oligoâmnio, intercorrências no internamento, terminação do parto e condições de nascimento do recém-nascido e âmbito fetal. A prevalência de oligoâmnio foi de 16,16% (1.006 casos), a média de idade da gestante foi de 20 anos, houve predomínio de tercigestas (40,1%) e nulíparas (43,3%) e oligoâmnio mais frequente no terceiro trimestre. O tipo de parto mais comum foi a cesárea (p<0,05), em 52,3% dos casos, e a maior causa de oligoâmnio foi a amniorrexe prematura (p< 0,0205), com 63,6% de frequência. O tempo de internamento (p<0,00) foi mais longo nas gestantes com oligoâmnio devido à amniorrexe prematura, 233 (53,1%), que permaneceram internadas durante dois a sete dias. A taxa de óbito fetal foi de 22,0%.


This paper investigates oligoamnios at Nossa Senhora de Lourdes Maternity Hospital from 2004 through 2006 aiming at analyzing some clinical-epidemiological variables and determining its prevalence, most common causes and association with fetal death. This study consists of a descriptive, cross-sectional retrospective analysis of 690 medical reports that met inclusion criteria out of 1,006 medical reports indicating oligoaminios diagnosis. The variables studied were: mother?s age, gestational age at admission, number of pregnancies, duration of inpatient care, oligoamnios cause, inpatient complications, delivery termination, and birth conditions of newborns and dead fetuses. Oligoamnios prevalence was 16.16 % (1,006 cases), mothers? mean age was 20 years, most of them had delivered three times (40.1 %) or never before (43,3 %), and oligoaminios was most frequent in the third quarter. The most common type of delivery was by Caesarean section (p<0.05) in 52.3 % of the cases, and the main oligoamnio cause was premature aminiorrhexis (p<0.0205) in 63.6 % of the cases. Duration of inpatient care (p<0.00) was longer among women with oligoamnios ? 2-7 days ? because of premature amniorrhexis, 233 (53.1 %). Fetal death rate was 22.0 %.


Subject(s)
Humans , Female , Pregnancy , Child , Adolescent , Adult , Middle Aged , Oligohydramnios/epidemiology , Fetal Membranes, Premature Rupture , Brazil , Retrospective Studies , Fetal Death
13.
Rev. bras. ginecol. obstet ; 32(10): 497-503, out. 2010. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-572631

ABSTRACT

OBJETIVO: identificar os fatores obstétricos e neonatais associados ao desfecho de displasia broncopulmonar em pacientes com amniorrexe prematura no pré-termo. MÉTODOS: foram analisados 213 prontuários do Instituto Fernandes Figueira, entre 1998 e 2002, cujas pacientes evoluíram com quadro de amniorrexe prematura <34 semanas de gestação. Foram excluídas gestações múltiplas. As variáveis de natureza clínico-obstétricas e neonatais foram cotejadas com o desfecho de displasia broncopulmonar. Os dados foram submetidos à análise bivariada, sendo os valores que exibiam significância estatística (p<0,05) submetidos à regressão logística. RESULTADOS: a prevalência de displasia broncopulmonar foi de 6.10 por cento. A análise univariada dos fatores associados ao desfecho de displasia broncopulmonar exibiu os seguintes resultados: tempo de ventilação mecânica neonatal >10 dias (OR: 54,00 [11,55-278,25] p=0,000); idade gestacional <30 semanas (OR: 6,33 [1,26-43,06] p=0,017) peso <1.000 g (OR: 4,82 [1,34-17,53] p=0,010); peso <1.500 g (OR: 14,09 [1,82-300,50] p=0,003; persistência do canal arterial (OR: 12,33 [3,07-50,10], p=0,000); doença da membrana hialina (OR: 8,46 [2,21-35,00] p=0,000); pneumonia congênita (OR: 7,48 [2,03-27,93] p=0,000); uso de surfactante neonatal (OR: 19,66 [4,54-97,76] p=0,000) e infecção neonatal (OR: 7,67 [0,99-163,79] p=0,049). No modelo multivariado final, somente as variáveis "ventilação mecânica">10 dias (p=0,001) e "uso de surfactante" (p=0,040) permaneceram independentemente associadas ao desfecho. CONCLUSÕES: observou-se que os fatores associados à displasia broncopulmonar são de natureza neonatal, sendo que a ventilação mecânica duradoura e o uso de surfactante neonatal influenciaram no desenvolvimento dessa doença.


PURPOSE: to analyze obstetric and neonatal factors associated with bronchopulmonary dysplasia outcome in patients with preterm premature amniorrhexis. METHODS: we analyzed 213 medical records of patients of Fernandes Figueira Institute who suffered premature amniorrhexis (<34 weeks of gestation) in the period from 1998 to 2002. Multiple gestations were excluded. Clinical-obstetric and neonatal variables were considered in relation to the bronchopulmonary dysplasia outcome. Data were subjected to bivariate analysis, and the values showing statistical significance (p<0.05) were subjected to logistic regression analysis. RESULTS: the prevalence of bronchopulmonary dysplasia was 6.10 percent. Univariate analysis of the factors associated with the pulmonary dysplasia outcome were: neonatal mechanical ventilation for more than ten days(OR: 54.00 [11.55-278.25] p=0.000); birth gestational age of less than 30 weeks (OR: 6.33 [1.26- 43.06] p=0.017); birth weight <1,000 g (OR: 4.82 [1.34-17.53] p=0.010); birth weight <1.500 g (OR: 14.09 [1.82-300.50] p=0.003; patent ductus arteriosus (OR: 12.33 [3.07-50.10], p=0.000); hyaline membrane disease (OR: 8.46 [2.21-35.00] p=0.000); congenital pneumonia (OR: 7.48 [2.03-27.93] p=0.000); use of neonatal surfactant (OR: 19.66 [4.54-97.76] p=0.000), and neonatal infection (OR: 7.67 [0.99-163.79] p=0.049). In the final multivariate model, only the variables "neonatal mechanical ventilation">10 days (p=0.001) and "use of a surfactant" (p=0.040) remained independently associated with bronchopulmonary dysplasia. CONCLUSIONS: the factors associated with bronchopulmonary dysplasia are related to neonatal features, asprolonged mechanical ventilation and the use of a surfactant influencethe development of thedisease.


Subject(s)
Female , Humans , Infant, Newborn , Pregnancy , Bronchopulmonary Dysplasia/epidemiology , Fetal Membranes, Premature Rupture , Bronchopulmonary Dysplasia/etiology , Cohort Studies , Risk Factors
14.
Rev. bras. ginecol. obstet ; 31(8): 397-403, ago. 2009. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-528538

ABSTRACT

OBJETIVO: identificar a prevalência e os fatores de risco de colonização materna por estreptococo do grupo B (EGB) em gestantes com trabalho de parto prematuro (TPP) e/ou ruptura prematura pré-termo de membranas (RPM). MÉTODOS: foram colhidos dois swabs anais e dois swabs vaginais de 203 gestantes com diagnóstico de TPP ou RPM entre 22 e 36 semanas completas de gestação atendidas no serviço em um período de um ano. Foram excluídas as gestantes que deram entrada com parto iminente. Um swab de cada local foi colocado em meio de transporte, sendo posteriormente enviados para cultura em placas de ágar-sangue, os outros dois foram incubados por 24 horas em meio de Todd-Hewitt para posterior semeadura em placas de ágar-sangue. Foram analisados fatores de risco com o uso do teste do qui-quadrado, t de Student (p ajustado a 0,05 e intervalo de confiança 95 por cento) e de regressão logística. Foram analisadas as seguintes variáveis: idade, raça, paridade e escolaridade maternas; resultados das culturas por local de coleta e tipo de cultura; diagnóstico de admissão; idade gestacional de admissão; bacteriúria assintomática; idade gestacional no parto; tipo de parto; taxa de colonização neonatal por EGB e resultado neonatal imediato. RESULTADOS: a prevalência de colonização materna por EGB foi de 27,6 por cento (56 gestantes). As taxas de colonização segundo as complicações da gestação foram 30 por cento para RPM, 25,2 por cento para TPP e 17,8 por cento para TPP + RPM. As variáveis "raça branca", "baixo nível de escolaridade" e "bacteriúria" foram associadas a maiores taxas de colonização na análise univariada. A presença de infecção urinária foi a única variável significativamente associada à colonização materna na análise multivariada. A taxa de detecção do estreptococo do grupo B foi significativamente maior com o uso do meio seletivo e com a associação de coleta de culturas anais e vaginais. A taxa de colonização neonatal foi de 3,1 por cento. ...


PURPOSE: to indentify the prevalence and risk factors of maternal colonization by group B streptococcus (GBS) in pregnant women with premature labor (PL) and/or premature membrane rupture (PMR). METHODS: two anal and two vaginal swabs were collected from 203 pregnant women with diagnosis of PL or PMR assisted at the practice along one year. Pregnant women with imminent labor at admission were excluded. One swab of each source was placed in a transfer milieu and sent for culture in blood-agar plates; the two remaining swabs were incubated for 24 hours in Todd-Hewitt milieu for further sowing in blood-agar plates. Risk factors were analyzed by the chi-square test, Student's t-test (p-value set at 0.05 and 95 percent confidence interval) and logistic regression. The following variables were analyzed: age, race, parity and mother schooling; culture results by source and type of culture; admission diagnosis; gestational age at admission; asymptomatic bacteriuria; gestational age at delivery; type of delivery; neonatal GBS colonization rate and immediate neonatal condition. RESULTS: prevalence of maternal GBS colonization was 27.6 percent (56 cases). The colonization rates according to gestational complications were 30 percent for PMR, 25.2 percent for PL and 17.8 percent for PL + PMR. Univariate analysis has shown that the variables Caucasian race, low level of schooling and bacteriuria were associated with higher colonization rates. Multivariate analysis showed that the presence of urinary infection was the only variable associated with maternal colonization. The GBS detection rate was significantly higher with the use of a selective milieu and collection from both anal and vaginal sources. The neonatal colonization rate was 3.1 percent. Two cases of early sepsis by GBS occurred in the sample, with prevalence of 10.8 cases per one thousand live births and 50 percent mortality rate. CONCLUSION: the studied sample showed high maternal colonization ...


Subject(s)
Adult , Female , Humans , Infant, Newborn , Pregnancy , Fetal Membranes, Premature Rupture/microbiology , Obstetric Labor, Premature/microbiology , Streptococcus agalactiae/isolation & purification , Anal Canal/microbiology , Cross-Sectional Studies , Prospective Studies , Risk Factors , Vagina/microbiology
15.
Rev. bras. ginecol. obstet ; 31(5): 249-253, maio 2009. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-521535

ABSTRACT

OBJETIVO: comparar a expressão do fator de necrose tumoral alfa (TNF-α) em membranas ovulares com ruptura prematura (RPM) e com ruptura oportuna das mesmas; verificar a associação entre a expressão do TNF-α em membranas ovulares e o grau de corioamnionite das mesmas e correlacionar a expressão do TNF-α e o tempo de ruptura das membranas. MÉTODOS: foram analisadas as membranas ovulares de 31 parturientes com RPM, com idade gestacional acima de 34 semanas, e de 14 parturientes com ruptura oportuna das membranas, com idade gestacional igual ou maior de 37 semanas. A detecção da corioamnionite foi feita por meio de estudo histopatológico. A avaliação da expressão do TNF-α foi feita por meio de técnica imunoistoquímica, na qual foi empregado o método streptavidina-biotina-peroxidase (LSAB). RESULTADOS: o tempo médio de ruptura foi de 16,6 horas. A frequência da expressão de TNF-α, nos Grupos Controle e Estudo, não mostrou diferença significante (χ2=6,6; p=0,08). No Grupo Estudo, houve correlação entre o grau de corioamnionite e a intensidade da expressão de TNF-α (coeficiente de Spearman (Rs)=0,4; p=0,02). CONCLUSÕES: não houve diferença significante entre as expressões do TNF-α em membranas ovulares com ruptura prematura e com ruptura oportuna das mesmas; no Grupo Estudo, constatou-se associação significante entre a expressão do TNF-α e o grau de corioamnionite e não houve associação entre o tempo de ruptura e a intensidade da expressão do TNF-α.


PURPOSE: to compare the expression of tumor necrosis factor-alpha (TNF-α) in ovular membranes with premature rupture (MPR) and with opportune rupture; to verify the association between the expression of the TNF-α in ovular membranes and the degree of chorioamnionitis, correlating the expression of the TNF-α and the membranes' time of rupture. METHODS: ovular membranes from 31 parturients with MPR, with gestational ages over 34 weeks, and from parturients with opportune membranes' rupture, with gestational ages equal or over 37 weeks. Chorioamnionitis detection has been done by histopathological analysis. The evaluation of the TNF-α expression has been done by immune-histochemical technique, using the labile streptavidin-biotin-peroxidase (LSAB) method. RESULTS: the average rupture time was 16.6 hours. The ratio of the TNF-α expression in the Control and Study Groups did not show a significant difference (χ2=6.6; p=0.08). In the Study Group, there was no correlation between the degree of chorioamnionitis and the intensity of TNF-α expression (Spearman's coefficient (Rs)=0.4; p=0.02). CONCLUSIONS: there was no significant difference between the TNF-α expression in ovular membranes with premature or opportune rupture; in the Study Group, there was significant association between TNF-α expression and the degree of chorioamnionitis, and there was no association between rupture time and the intensity of TNF-α expression.


Subject(s)
Female , Humans , Pregnancy , Young Adult , Fetal Membranes, Premature Rupture/metabolism , Tumor Necrosis Factor-alpha/biosynthesis , Chorioamnionitis/metabolism , Extraembryonic Membranes/metabolism , Young Adult
16.
Cad. saúde pública ; 24(11): 2521-2531, nov. 2008. tab
Article in Portuguese | LILACS, BVSAM | ID: lil-496645

ABSTRACT

O objetivo foi analisar os fatores associados ao óbito e sobrevida com seqüela em neonatos egressos de gestações que cursaram com amniorrexe prematura. Estudo observacional do tipo coorte histórica analisou prontuários de pacientes que evoluíram com quadro de amniorrexe prematura < 34 semanas de gestação. As variáveis foram cotejadas com os desfechos óbito neonatal e sobrevida com seqüela. Em ambos os grupos os dados foram submetidos à análise bivariada, sendo os valores que exibem significância estatística submetidos à regressão logística. No modelo multivariado final em relação ao óbito fetal tiveram significância estatística: corioamnionite; índice de Apgar < 5 no 5º minuto; peso ao nascimento < 1.000g; e reanimação cardiopulmonar. Quanto à presença de seqüela entre os sobreviventes destacam se: a colonização cervical; persistência do canal arterial; índice de Apgar < 5 no 5º minuto; e peso ao nascimento < 1.000g. Processos infecciosos, extremo baixo peso ao nascer e asfixia periparto são as principais variáveis ligadas aos desfechos estudados entre neonatos egressos de gestações que cursaram com amniorrexe prematura.


The objective of this study was to analyze factors associated with death and survival with sequelae in neonates after premature rupture of fetal membranes (PROM). An observational historical cohort study analyzed charts of patients with PROM at < 34 weeks gestation. The variables were compared with neonatal death and survival with sequelae as the outcomes. In both groups, the data were submitted to bivariate analysis, and the variables showing significance were submitted to logistic regression. The final multivariate model for fetal death showed statistical significance for the following: chorioamnionitis; 5-minute Apgar score < 5; birth weight < 1,000g; and cardiopulmonary resuscitation. Survival with sequela was associated with: cervical colonization; patent ductus arteriosus; 5-minute Apgar score < 5; and birth weight < 1,000g. Infections, very low birth weight, and peripartum asphyxia were the principal variables associated with the target outcomes among newborns from gestations involving PROM.


Subject(s)
Humans , Female , Pregnancy , Infant, Newborn , Amniotic Fluid , Infant Mortality , Infant, Premature , Fetal Membranes, Premature Rupture/diagnosis , Multivariate Analysis , Cross-Sectional Studies , Risk Factors
17.
Rev. bras. ginecol. obstet ; 30(8): 393-399, ago. 2008. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-496152

ABSTRACT

OBJETIVO: estudar a colonização bacteriana do canal cervical em gestantes com trabalho de parto prematuro ou com ruptura prematura de membranas. MÉTODOS: foram avaliadas 212 gestantes com trabalho de parto prematuro ou ruptura prematura de membranas. Na admissão hospitalar foram coletadas duas amostras do conteúdo endocervical e realizadas bacterioscopia e cultura em meios ágar sangue e ágar chocolate. Foram analisadas associações da colonização endocervical com infecção do trato urinário materno, corioamnionite, utilização de antibióticos, sofrimento fetal, prematuridade e infecção e óbito neonatais. RESULTADOS: a prevalência de colonização endocervical foi 14,2 por cento (IC95 por cento=9,5-18,9 por cento), com resultados similares entre os casos com trabalho de parto prematuro ou ruptura prematura de membranas. O microorganismo mais prevalente na população estudada foi o estreptococo do grupo B (9,4 por cento), sendo também isolados Candida sp, Streptococcus sp, Streptococcus pneumoniae, Escherichia coli e Enterococcus sp. Das bacterioscopias analisadas, os achados mais freqüentes foram baixa prevalência de bacilos de Dõderlein e elevado número de leucócitos. Em mulheres colonizadas, houve maior prevalência de infecção do trato urinário (23,8 versus 5,4 por cento; p<0,01), infecção neonatal (25,0 versus 7,3 por cento; p<0,01) e óbito neonatal (dois casos entre as colonizadas; p<0,02), quando comparadas às não colonizadas. CONCLUSÕES: observou-se alta prevalência de colonização endocervical, mesmo sem a utilização de meios de cultura seletivos. O estreptococo do grupo B foi o principal microorganismo isolado, reforçando a necessidade de triagem deste agente na gestação. Um terço das culturas positivas ocorreram por outros agentes. Estudos complementares são necessários para esclarecer a importância destes achados bacteriológicos no canal endocervical e sua associação com complicações gestacionais, sepse e mortalidade neonatais.


PURPOSE: to study cervical colonization in women with preterm labor or premature rupture of membranes. METHODS: two hundred and twelve pregnant women with preterm labor or premature rupture of membranes were studied. Two cervical samples from each woman were collected and bacterioscopy and culture were performed. Association of cervical microorganisms and urinary tract infection, chorioamnionitis, fetal stress, antibiotic use, prematurity, neonatal infection, and neonatal death were evaluated. RESULTS: the prevalence of endocervical colonization was 14.2 percent (CI95 percent=9.5-18.9 percent), with similar results in preterm labor or premature rupture of membranes. Group B streptococcus was the most prevalent organism (9.4 percent). Other organisms isolated were Candida sp, Streptococcus sp, Streptococcus pneumoniae, Escherichia coli and Enterococcus sp. The most common findings of bacterioscopy were a reduced number of lactobacilli and a great number of leukocytes. Endocervical colonization was associated with a higher occurrence of urinary tract infection (23.8 versus 5.4 percent; p<0.01), early-onset neonatal infection (25.0 versus 7.3 percent; p<0.01) and neonatal mortality (two cases in colonized women; p<0.02) when compared with a negative culture of endocervical mucus. CONCLUSIONS: this study showed high prevalence of endocervical colonization despite the use of a nonselective culture media. The main microorganism isolated was group B streptococcus, but other organisms were present in one third of the studied population. More studies are needed to evaluate the influence of endocervical colonization on obstetrical outcome and on neonatal infection and mortality.


Subject(s)
Adult , Female , Humans , Pregnancy , Bacteria/isolation & purification , Cervix Uteri/microbiology , Fetal Membranes, Premature Rupture/microbiology , Obstetric Labor, Premature/microbiology
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